quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Resenha: Holocausto canibal (Cannibal holocaust)


            Semana de Halloween e nós do Café com Tripas, apesar de adorarmos a data, deixamos os doces, travessuras e até o Michael Myers, pelo menos por enquanto, para os outros falarem sobre. Hoje não buscamos o terror bonitinho das crianças fantasiadas batendo de porta em porta; não estamos interessados em desenhar rostinhos em abóboras, hoje nós queremos algo mais real, algo mais canibal.
            Vista sua roupinha de fantasma e bata em nossa porta pedindo doces, nós teremos todo o prazer de usa-lo como prato principal. 




 


Título original: Cannibal holocaust
Lançamento: 1980 (Itália)
Duração: 95 minutos
Direção: Ruggero Deodato




Cannibal Holocaust
Holocausto canibal
Retratando o próprio espectador

Antes de tudo, assim como é anunciado na introdução do filme:

O filme que análisaremos em seguida contem cenas de extrema violencia e crueladade.
O Café com Tripas não tolera as decisões artisticas utilizadas pelo diretor, mas acreditamos no direito a liberdade de expressão... blábláblá.

Resumindo: não comemos tartarugas (ainda) e não somos a favor de mortes de animais para o filme (só humanos... brincadeirinha gente), mas isso não há de nos impedir de analisar esse filme.

Vamos começar pelo dedinho...

Um grupo de quatro jovens decide ir ao “inferno verde”, Amazonia, filmar um documentário. Dois meses após, sem noticias dos jovens, uma equipe de resgate, patrocinada por um canal de TV e uma universidade, liderada por um professor de antropologia, é formada para procurar os jovens e descobrir se ainda estão vivos. 

Homem branco quer sangue!

Cannibal holocaust pode ser dividido em duas partes: a primeira seria a busca dos jovens pelo grupo de resgate e a segunda se resume a um found footage, no qual o antropólogo e alguns produtores de tv assistem as gravações encontradas.
Devido a diversas críticas e comentários sobre o filme comecei a vê-lo com um pouco de preconceito, pensando que iria encontrar várias cenas de brutalidade feitas somente para causar polêmica. Sim, encontrei muito gore e tudo aquilo que imaginava, mas com propósitos além da mera vontade de causar alvoroço.

*

Para formar a equipe de resgate que irá atrás dos jovens, o canal de tv e a universidade pedem ajuda do exercito (?) local para que auxiliem na busca, afinal, eles possuem maior conhecimento do território. Entretanto, como a floresta é um local perigoso e mesmo aqueles que estão próximos não a conhecem muito bem, eles decidem sequestrar um índio para “ajuda-los”. Porém não é só isso. Eles entram na floresta atirando contra tudo o que se move; como se estivessem brincando de paintball. Afinal são apenas índios - podemos sair matando, não é mesmo?
Inclusive, durante o conflito um dos “mocinhos” é brutalmente assassinado pelos índios perversos (uma zarabatana envenenada). É lógico: a culpa é dos índios que não permitem que o homem branco entre em sua “casa”, estupre suas mulheres e atire em suas caras. Ou você não sabe que o homem branco sempre vem em paz?




Deixando a ironia de lado, o filme retrata e critica muito bem essa questão do homem civilizado estar sempre certo e o índio “sem cultura” ser posto como o responsável dos problemas; algo bastante recorrente do nosso país maravilhoso, mas que acaba sendo mascarado pelas novas do futebol e fofocas da novela. Ou até mesmo pelo simples fato de que nós não estamos nem aí e não queremos nos envolver.
A grande verdade e que na maioria do tempo nem lembramos que índios existem em nosso país, só pensamos neles em algumas situações, no dia do indio que a tia colocava um cocar, fazia umas pinturas na nossa cara e pedia pra gente fazer um desenho bem bunito; quando não somos capazes de passar na faculdade e os culpamos por causa das “malditas cotas” ou quando há conflitos que chegam a situações extremas o suficiente pra que as mídias noticiem.
Podemos não estar com a arma apontada, mas a indiferença nos leva ao mesmo resultado.

Heroicisação do vilão

O filme começa com um jornalista dizendo:

“O homem é onipotente. Para ele, nada parece impossivel. (...) Hoje, estamos pensando em conquistar toda a galáxia. E num amanhã não muito distante estaremos considerando a conquista de todo o universo. Mesmo assim, o Homem parece ignorar fatos em seu próprio planeta, como que ainda há gente vivendo na idade da pedra e praticando canibalismo, ilhados em um meio ambiente brutal onde prevalece a lei do mais forte...”

Isso serve para introduzir a notícia principal sobre quatro “pobres jovens americanos da era espacial, armados apenas com suas cameras e curiosidade” que foram até o inferno verde para fazer um documentario sobre essa vida.

Uma reportagem bastante comum, pra falar a verdade, sobre jovens que queriam apenas se divertir, mas nunca voltaram da jornada. Mostram-se suas belas fotos na tv, uma gravação de momentos antes de començar a aventura (sempre exaltando seus espiritos joviais e destemidos) e fazem aquela dramatização básica, como se fossem pressoas inocentes que nunca fizeram mal algum pra sociedade.
Portanto, acreditamos que os jovens são bons e só estavam em busca de novas aventuras - até encontrar suas gravações...


O primeiro contato dos indigenas já é marcado por extrema brutalidade. Eles invadem a aldeia como se estivessem em suas proprias casas, assustando a tribo. Atiram em um porco, sem motivo para mostrar a força de sua arma e consequentemente mostrar que são mais fortes. Como eles mesmos dizem: “Na selva, é a violência diária do mais forte contra o mais fraco!”
O sentimento de poder faz com que as pessoas sintam-se no direito de fazer aquilo que querem, até mesmo matar. No filme vemos os “pobres jovens” estuprando uma “india não civilizada” e até mesmo colocando varios índios em uma oca e logo depois ateando fogo - por quê? Porque queriam um bom filme... (detalhe: depois eles ainda tranzam em cima dos restos da oca).
Podemos ver isso até como uma crítica a propria mídia. Em boa parte do filme os jovens são tratados como heróis desbravadores que foram mortos por indios canibais, entretanto quando olhamos a verdade sobre eles, os pobres jovens se transformam em sádicos. Tá aí algo que no faz pensar o seguinte: muitos dos nossos heróis podem não ser exatamente os exemplos que acreditamos que sejam. Do mesmo modo, nossos vilões podem ser o muito melhores do que aquilo que nos é ensinado.
Tanto isso é verdade que logo depois de ver a brutalidade dos jovens, uma das mulheres que trabalha na televisão continua vendo as filmagens como algo cheio de autenticidade e de conteudo excepcional, enquanto o antropólogo já tem uma visão totalmente diferente, sobre não ser nada excepcional ver uma tribo ser aterrorizada por algo totalmente diferente deles. A própria jornalista fala: “quem conhece algo dos indios? Hoje em dia, queremos sensacionalismo.”
Há até uma discussão entre o antropologo e os responsaveis pelo canal de tv, pois eles querem exibir o tal documentário, mesmo com toda a violência e brutalidade que há nele. Algo me diz que haveria uns cortes pra ressaltar o heroismo dos jovens.
Lição de moral de hoje: é permitido ganhar dinheiro em cima da miséria dos outros.

Nosso cocô é mais cheiroso

O filme aborda diversos assuntos que poderiamos ficar aqui discutindo por dias, creio que a principal crítica do diretor é a esse pensamento o qual afirma que tudo que nós fazemos é melhor e bonito. Resumindo, nosso cocô é sempre mais cheiroso.

No filme, em diversos momentos vemos a crueldade do “homem civilizado” perante os índios, e é sempre apresentado de maneira “divertida” (os jovens estavam rindo enquanto botavam fogo ou estupravam a índia), ou até mesmo necessária (“estamos sequestrando o indio para ajudar em nossa pesquisa super relevante pra sociedade ocidental”). Contudo, sempre quando aparece alguma violência que parta da cultura indígena, ela é tratada como perversa e cruel, sempre destacando o fato de ser um ato primitivo feito por seres sem cultura.
Tem uma cena que, apesar de tudo, chega a ser cômica. Mesmo após atear fogo em ocas com índios dentro e estuprar uma índia (sim, vamos repetir isso de novo), os jovens ao ver uma mulher empalada e morta, ficam chocados com tamanha crueldade da cena. Quer dizer, nosso estupro e nosso fogo são permitidos, afinal viemos em paz e somos superiores, mas o empalamento é algo totalmente desumano, cruel e sem sentido por que não está presente em nossa cultura. Por sinal, um deles diz: “É horrível... Não posso acreditar que exista alguma razão para tanta crueldade.”
Não estou dizendo que sou a favor de empalar pessoas, mas estamos fora da cultura para poder dizer qualquer coisa sobre a mesma, condenando-a por nossos valores estrangeiros.
A pergunta que fica é: quem são os verdadeiros selvagens? 

Tudo se torna mais grave quando filmado


 Uma das primeiras gravações dos jovens que nos é mostrada é a famosa, e polêmica, cena da tartaruga. Pra você que não sabe nada sobre, é o seguinte: todas as mortes de animais no filme são reais. Na cena em questão, os jovens capturam e matam uma tartaruga gigante para ser utilizada como refeição. É uma sequencia nem um pouco legal de assistir, pois nela vemos o casco sendo quebrado e todos seus órgãos expostos. Ademais, mesmo depois de arrancar a cabeça com uma machadada seus membros continuam mexendo e coisas bizarras assim.
Sim, considero uma das cenas mais pesadas que já vi até hoje. Sou o tipo de pessoa que pode ver qualquer merda no cinema (desmembramento, tortura, morte, sangue, tripas, etc.), porém, se a cena é real, a história muda completamente. Porra, não é sangue cênico, não são bonequinhos de argila, é um ser vivo sofrendo e gemendo para o meu e o seu deleite.
Como dito logo no inicio da resenha, nós do Café não aprovamos a decisão do diretor de usar animais reais, entretanto acho toda essa polêmica um tanto quanto desnecessária.

- Nossa, mas você não tem coração. 

Não, não tenho mesmo... Brincadeira... Ou não.
A questão é que quando algo é filmado, passa a tormar proporções maiores. Todos nós sabemos que diversos animais são mortos todos os dias, sejam para nossa alimentação ou não. Não entendo muito disso, mas creio que muitas pessoas que vivam proximos a florestas e nas florestas (não somente índios) também matem animais - de maneira semelhante, inclusive - para a própria alimentação. As coisas são muito mais faceis de aceitar quando não vemos, não? 
Eu acredito (pesquisei, mas não encontrei informações concretas) que a tartaruga do filme foi usada para alimentação, e se realmente foi, no que ela difere do boi ou frango que comemos todos os dias? Na maneira como foi morta? Dê uma procurada sobre abate de animais e descubra quanta dor tem naquela caixa de hambúrgueres na sua geladeira. 
A coisa é bem pior, na verdade: quando aparece algum rato em casa somos os primeiros a subir em cima da mesa e mandar colocar armadilha e/ou veneno para mata-lo e nos livrar-mos dessa praga.
 Assim como nós discutimos na resenha de “Night of the Lepus”, a nossa percepção de brutalidade contra os animais é definida por questões sociais. Matar vacas, porcos e frangos é certo pra alimentação, ratos, insetos e pragas é certo matar a qualquer hora, cães, gatos - e tartarugas NUNCA...tem um espaço no inferno reservado pra você seu filha da puta desgraçado.
Espero que não me entendam mal, adoro animais, repudio qualquer forma de agressão e brutalidade, mas também adoro carne.
A grande verdade é que sou um grande hipócrita... E você também.

Canibais no Brasil


“Cannibal” é um filme rodeado de polêmicas, uma delas em sí ganha destaque especial em terras tupiniquins. Pela internet vejo diversas pessoas reclamando “não há canibais no Brasil” (o que não é bem verdade), “o diretor do filme não entende nada sobre o país e vem falar merda”, “Mais uma vez a imagem brasileira sendo deturpada no cinema”, etc. etc.
Pela minha opinião de merda, você tem todo o direito de discordar, mas esse tipo de critica ao filme é desnecessária. 


- Nossa; você gosta de ver seu país sendo retratado de maneira errada? A nossa imagem servindo como cenário de terror? Você gosta do filme turistas que todos o brasileiros são traficantes de orgãos?


 Não, mas a questão é que não estamos vendo um documentario, estamos vendo um filme de terror, que em sua essência já é fantasioso. O diretor precisava de uma floresta para criar uma história com indios canibais e escolheu nosso país. Não vejo problema. Ou queria que ele jogasse no meio de Nova York?
Sinto que o brasileiro adora se fazer de vitima, passamos 24/7 reclamando do país, mas é só alguem de fora falar algo a mais que o nacionalismo aflora. Na época que saiu “Turistas” via gente reclamando, querendo proibir e o caralho a quatro, mas quantas vezes não vimos filmes sobre assassino, traficantes e qualquer outra coisa que se passavam em outros países e adoramos? Se filmes de terror realmente fizessem propaganda negativa do país, ninguem sonharia em ir pros EUA, afinal, teriamos centenas de assassinos aparecendo todo mês.
Pra ser sincero, prefiro filmes gringos inventando assassinos e índios canibais no Brasil sabendo que tudo aquilo é ficção, do que assistir produções nacionais sabendo que tudo aquilo é verdade.
Porque criticar a visão do outro sobre nós, se não fazemos nada pra melhorar?


Me pergunto quem são os verdadeiros canibais



 Sinto que o diretor conseguiu representar a si mesmo dentro do filme. Se isso foi de maneira proposital ou não, eu já não sei, mas é algo que mostra que somos tão crueis quanto aqueles que criticamos. O filme consegue se auto representar através da sua polêmica.

- Como assim? Não entendi. 

Tanto a filmagem encontrada na história quanto o filme em sí, possuem um ar de sensacionalismo e mostram que se vamos atrás de algo do qual não estamos habituado, provavelmente encontraremos coisas que não irá nos agradar. Os jovens foram atras da tribo canibal mesmo sabendo dos perigos e você assistiu ao filme mesmo sabendo que veria coisas nada agradáveis.
 Há bem mais coisas no mundo do que aquilo que estamos habituados. Não podemos ignorar que animais são mortos todos os dias, que muitas pessoas as quais cremos ser boas são tão cruéis quanto os monstros que tememos, e o mundo não é belo como os filmes hollywoodianos nos mostram.


Você pode odiar o filme, criticar de diversas maneiras, mas o fato é que ele chegou aonde queria: mostrar que os verdadeiros canibais somos nós mesmos, até o próprio diretor. Estamos sentado em nossa sala, comendo nossa pipoca, assistindo e reclamando desse filme repulsivo que mata os animaizinhos, mas o que estamos fazendo pra mudar a situação dos animais que morrem todo dia? Pior: o que estamos fazendo pra ajudar nas questões dos índios que diariamente sofrem na mão dos homens brancos?
O diretor, da mesma forma que os quatro personagens do filme, mostra que por mais que acreditemos que o problema são os outros, nós todos somos cruéis. A crítica aos jovens que utilizam do sensacionalismo e da violência se aplica ao próprio diretor que utilizou da barbaridade para fazer seu filme.
O diretor fez com que nós o odiassemos, mas também mostrou que somos tão culpados quanto ele.

Devo virar janta de indios canibais? 

“Holocausto” foi um filme que me surpreendeu e chocou, achei o filme bom, ele é muito mais do que um filme de polêmicas como li por aí. É um filme que recomendo se, e somente se, você tem estômago para assistir certas coisas.
Apesar das piores partes serem a morte dos animais, as cenas de canibalismo, rituais, empalamento também não são nem um pouco agradáveis.

O realismo do filme é algo impressionante, claro, não a ponto de acreditarmos que estamos vendo gravações reais, mas é bastante convincente ainda pros dias de hoje. Pra época, imagino que ele tenha sido ainda mais chocante.
É até possível entender por que o diretor teve que provar à polícia que os atores estavam vivos. 

A trilha sonora também se destaca, consegue deixar as cenas ainda piores de serem assistidas.
Enfim.
“Cannibal” é um clássico que, apesar de tudo, merece ser assistido se você não se importa em ser chocado. Apesar da polêmica, é um filme que não se sustenta apenas nisso, tendo discussões que poderiamos ficar dias falando a respeito. Se não me engano, essa foi a maior resenha que já escrevi aqui no Café, e não consegui abordar todos os temas expostos nele. É um filme que pode tirar pedaços de você, porém, caso você o aproveite, poderá tirar muitos pedaços dele também. Afinal, somos todos canibais.

Trailer:


4 comentários:

  1. Assisti esse filme nos anos 90 e fiquei tão chocado quanto maravilhado pelo filme, o que considero que seja sua intenção principal. Olhando assim, pode-se considerar que o filme é bem sucedido.

    Li também uma entrevista de Deodato, na época em que ele filmou sua participação em Hostel, e ele disse que sentia muito ter concedido a ideia de matar a tartaruga (e outros animais), e que jamais imaginaria o arrependimento que teve. A cena é realmente terrível, e é boato de que um dos atores começou a chorar depois de filmá-la.

    Mas horrores reais a parte, Cannibal cumpre exatamente o que promete e considero que seja um daqueles filmes que todos deveriam ver, nem que fosse ao menos uma vez, pra ficar se queixando que não dormiu direito depois. É um filme que mostra, dentro e fora da ficção, os reais horrores dos quais pessoas são capazes.

    Grande postagem, o texto e resenha ficou realmente excelente. Grande abraço. 8)

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  2. Sim, eu só assisti esse filme esses dias, ficava empurrando pq saberia que ia ver coisas nele que não ia gostar. Foi exatamente oq senti uma mistura de choque com apreciação.

    A cena da tartaruga é realmente pesada, acho que posso dizer que é uma das coisas mais pesadas que vi em um filme. Ver filmes com desmembramento, sangue e todo o gore possivel eu tolero facil, mas ver uma morte real é muito diferente.

    Sim, acho que apesar de tudo é um ótimo filme, o realismo dele me impressiona muito, ainda pros dias de hoje. Só acho q tem muito preconceito em relação a ele, a polemica faz com que as pessoas não vejam as qualidades, se vc procurar criticas sempre cai na cena dos animais e esquecem todo o resto. A critica do filme é tão boa que o próprio diretor caiu nela =p. Acho que foi a maior resenha que já escrevi aqui no blog e acabei não falando de tudo, é um filme que não tem como ser superficial pra falar dele, tem muita coisa envolvida.

    Brigado pensador, é sempre bom vc por aqui. abraços

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Foi algo muito infeliz e desnecessário as mortes de animais, isso estragou o filme, e vai ficar para sempre marcado. Caso contrário, tinha tudo pra ser um grande filme de terror. Mas foi covarde e de muito mau caratismo matar animais para poder filmar, não sejamos hipócritas, ninguem matou pra comer, independente se matam pra comer no dia a dia, isso nao interessa, o fato é q mataram por matar, pra poder filmar matando, puro e simplesmente e isso é coisa de bandido, nem os animais fazem isso.

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