quinta-feira, 2 de junho de 2016

Literatura: Donnie Darko (Richard Kelly)


           O que você faria se no meio da noite encontrasse uma pessoa fantasiada de coelho dizendo que mundo está prestes a acabar?
Daria risada né?
Pois é, foi exatamente isso que nós fizemos e no dia seguinte caiu uma turbina de avião aqui Café matando nós dois. Mas nada que uma viagenzinha no tempo não tenha resolvido. Então a lição de hoje é: se um coelho sinistro te acordar no meio da noite, escute!!!




            “Esse é o lance da fantasia, por que ela é tão difícil de fazer. Para mim, para que a fantasia funcione pra valer, precisa haver uma camada de realismo absoluto. Se você vai ter portais do tempo, um coelhinho e lanças líquidas que nascem do peito das pessoas, se você segue em direção a algo tão fantástico, precisa ter raízes numa representação realista. Caso contrário, esses elementos fantásticos vão desmoronar. Isso se tornou uma regra na minha cabeça. Da maneira como filmamos certas coisas, tentamos ter um alto grau de naturalismo, para não perdermos o equilíbrio com os elementos fantásticos.”
  

Titulo original: Donnie Darko
Autor: Richard Kelly
Ano: 2003
Editora: Darkside Books
Paginas: 330
            Donnie Darko é um jovem problemático que sofre de sonambulismo e esquizofrenia. Apesar de sua condição, ele tem uma vida de adolescente relativamente normal – vai a escola, tem seus amigos, discute com sua família, etc. Certo dia, ao ser acordado no meio da noite por um homem vestido de coelho, Donnie o segue para fora de casa, onde é alertado que o mundo está próximo do fim. No dia seguinte, ao acordar em um campo de golfe, ele descobre que uma turbina de avião caiu em seu quarto, que o teria matado caso estivesse em casa. A partir disso Donnie passa a ter visões com esse coelho que salvou sua vida e o alertou sobre o fim.

28:06:42:12

            Antes de começar a resenha é necessário esclarecer dois pontos. O primeiro é que abordarei tanto o livro quanto o filme, porque ambos são complementares e é impossível pensar o livro sem ter o filme como referencia, afinal, como a própria introdução diz: o livro é o filme. Segundo, não é possível resenhar Donnie Darko sem spoilers, porque tratamos de teorias e suposições que não são possíveis desenvolver sem ter consciência de seu desfecho, sendo assim, se você não viu o filme, recomendo assistir primeiro e voltar mais tarde pro Café, mas em todo caso deixarei o aviso nas partes que tiverem spoilers.

Universo primário

            Uma das coisas mais interessantes de Donnie Darko, talvez até mais que toda a discussão sobre viagem no tempo, é a ambientação da história: o subúrbio americano do fim dos anos 80 e a sua composição social. Isso quebra o padrão de ficção cientifica com o qual estamos acostumados, em que acompanhamos uma sociedade distópica futurista ou uma história que ignora os questionamentos sociais pra focar apenas na aventura de seus personagens.
            Em Donnie, por sua vez, a ficção está presente mais como algo que permeia a trama do que tema central, já que em grande parte o drama adolescente (romance, medos, desejos) é muito mais presente do que a viagem temporal e os questionamentos científicos. Com isso, temos uma história sobre viagem no tempo em um mundo completamente palpável.
            Por utilizar a sociedade americana como plano de fundo, vemos que, além da temática fantástica, o diretor também quis explorar e criticar a realidade conhecida por seus espectadores, o que dá profundidade à trama. A primeira vista, os Darkos parecem a típica família feliz estadunidense – vivem em uma bela casa, os filhos mais novos estão no colégio,  a filha mais velha pretende ir pra Harvard, etc. – mas é só presenciar o jantar em família que percebemos que existem vários problemas ali, principalmente a falta de um diálogo que não seja apenas uma troca de acusações.
            O ambiente escolar é o que mais levanta críticas, seja ao expor os grupos estereotípicos e identificáveis por seu comportamento; o bullyng sofrido não só por Donnie por ser “esquisito”, mas também pela garota chinesa que – do inicio ao fim do filme – é humilhada por seu peso e por sua nacionalidade; seja ao apresentar o conflito entre os professores progressistas e conservadores; ou mesmo o diretor que está mais interessado na opinião alheia do que com a qualidade da escola; ou ainda outros temas menores que aparecem superficialmente.
            Tudo isso é possível perceber só de olhar os corredores da escola, mas é dentro da sala de aula que as discussões começam a ganhar complexidade.


Amor ----- Medo

            Na história vamos assistir trechos de duas aulas do colégio, uma de literatura (Pomeroy) e a outra da professora (Farmer) de educação física (creio eu). Essas duas matérias são contrastantes porque exigem coisas diferentes dos alunos e são aplicadas por professoras totalmente diferentes. A jovem professora de literatura espera que os alunos leiam e interpretem os textos, de modo que eles possam discutir e criar uma opinião sobre aquilo, permitindo que eles aprendam a olhar além do obvio. Já a outra professora é uma conservadora que impõe aos alunos um pensamento binário, em que não existe nada além do bem e mal e nada é relativo.
            Todas as aulas da professora Farmer tem como base um autor de auto-ajuda que defende a idéia de que o mundo se resume a amor e medo. Ou seja, a partir de uma teoria duvidosa ele tenta vender felicidade instantânea e uma solução imediata para qualquer problema. A teoria se resume em: 1. as pessoas só não prosperam por conta dos medos que carregam, 2. logo, se elas seguirem pelo caminho do amor (que é o oposto do medo), aí conseguirão tudo o que desejam. É uma teoria simplista que desconsidera vários outros fatores, como vocês podem ver,e isso será questionado por Donnie em certos momentos.
            Essa rivalidade entre as duas professoras acaba revelando um problema social de fundo:aqueles que questionam e refletem sobre o assunto são taxados de desordeiros porque os outros, que acreditam ter a verdade nas mãos, não conseguem pensar além dos próprios dogmas. A solução disso estaria em proibir tudo aquilo que pudesse abalar as verdades pré-estabelecidas ao invés de promover um debate (a meu ver essa teoria faz uma clara alusão à religião, ainda mais pelo que vamos descobrir posteriormente sobre o autor da teoria).
            Outro ponto que merecer ser mencionado é o momento em que Donnie faz uma pergunta para seu professor de física e ele diz que não pode responder por que corre o risco de perder o emprego, mostrando que o ensino dos professores é controlado para que eles não ofereçam perspectivas diferentes para os alunos.
            Algo importante de observar é que desde o inicio, Donnie é mostrado como um garoto problema e psicologicamente conturbado mas, mesmo assim, também é o aluno mais consciente de sua sala: ele não fica sentado escutando, mas contesta e abala o status quo. Assim como o tema do livro de Graham Greene discutido em aula - “Destruição como forma de criação” - o protagonista vai usar do caos como princípio para a solução de seus problemas.
            Essa atitude de Donnie serve para mostrar que apesar da professora Farmer falar tanto para combater o medo e se aproximar do amor, ela faz o contrário disso, pois se prende a verdade rasa e tem medo de qualquer coisa que a confronte, mais ainda, sempre que se sente ameaçada ela acaba atacando para não ter que lidar com os fatos e repensar sua vida.
            Do mesmo modo que a turbina é o paradigma do tempo, Donnie é o paradigma daquele meio.


Universo tangente
(Spoiler)

            Donnie Darko é um filme de 2001 e até hoje não vi uma teoria que consiga explicar o filme por completo. Nem o próprio diretor tem a resposta. Por isso, não pretendo dar uma explicação definitiva, farei apenas algumas observações e pontuarei coisas que entendi. Vamos lá.
            A turbina que cai no quarto de Donnie logo no inicio do filme pertence a um avião que está 28 dias no futuro. Quando essa turbina do futuro vem para o tempo presente, ela cria um universo tangente e conseqüentemente uma linha temporal paralela e temporária. Isso porque o mesmo objeto não pode existir duas vezes em um mesmo tempo, pois isso poderia causar um conflito no tempo levando o mundo a um colapso. Como forma de restabelecer a ordem, esse universo tangente é criado e diversos atores são selecionados para levar o objeto de volta a seu tempo real, sendo que quando isso ocorrer, o universo tangente será desfeito e a linha temporal primária voltará a seguir seu curso normal.
            A esse respeito, uma questão que não fica muito clara é: o que (ou quem) abriu esse portal que permitiu a turbina viajar no tempo? A informação que temos é que esses portais são criados a base de água e que os objetos capazes de viajar no tempo são aqueles compostos de metal (no caso a turbina). Deste modo, eu suponho que as partículas de água das próprias nuvens criaram o portal, afinal o avião estava no céu e a turbina viajou antes de colidir com o solo, porém, se o portal foi aberto por alguém ou se foi puro acaso eu não saberia dizer.
            Quando o Universo tangente é criado, um receptor vivo é escolhido para levar esse objeto para fora daquela linha temporal, evitando o conflito e restabelecendo a ordem. É nesse momento que Donnie entra: ele é o receptor. Apesar disso, ele não sabe de sua função, então acaba sendo guiado, mesmo que inconscientemente, por todos aqueles a sua volta, os manipulados vivos e os mortos. O manipulado morto no caso é Frank (o coelho), que por estar morto é capaz de viajar no tempo e guiar o receptor. Já os vivos são os professores e familiares de Donnie que, a partir de ações inconscientes, levam o protagonista a realizar determinadas ações. Em função disso, toda ação de Donnie acaba gerando uma reação que convergirá para que a história possa se fechar. Quer dizer, se Donnie não inunda a escola ele não acompanha Gretchen pra casa. Se ele não a acompanha, eles não vão pro cinema. Se não vão pro cinema ele não coloca fogo na casa de Jim. Se ele não coloca fogo na casa de Jim, a pedofilia não é descoberta e sua mãe não viaja. Sem viagem não tem festa. Sem festa Donnie não mata Frank. Sem Frank morto, Donnie morreria logo no início do filme.
            Por ser o receptor vivo, Donnie acaba desenvolvendo algumas habilidades, mesmo que não tenha consciência disso. Entre elas está força sobrenatural, telecinesia e manipulação de água e fogo, o que explica sua força para cravar o machado na estatua, a inundação da escola e o incêndio na casa do Jim.
            Uma pergunta que se poderia colocar sobre isso é: se Frank vai morrer no final, porque ele salva Donnie? Acredito que a resposta seja que caso Donnie morresse com a turbina logo no início, em 28 dias o tempo entraria em colapso pelo paradigma de existir dois objetos iguais em um mesmo universo, o que causaria o fim do mundo, como anunciado pelo coelhão, e todos morreriam. Então Frank retorna e salva Donnie para que ele possa devolver a turbina para o universo primário evitando o fim do mundo.
            Mas se o objetivo de Donnie é só devolver a turbina, porque ele não faz isso de uma vez? Bem, acho que seja porque ele não sabe que a turbina criou uma ruptura no tempo e só vai descobrindo ao longo da história. Suponho que todo esse processo acontece porque, para restabelecer a ordem, é necessário que a Gretchen morra, que é o acontecimento que abala Donnie o suficiente para que ele consiga “canalizar a força” e abrir o portal que devolva a turbina de volta para seu tempo real. E assim que ele devolve a turbina, o universo tangente acaba e volta para o universo primário, evitando o fim do mundo.

Outra teoria
(spoilers continuam)

            Algumas teorias trabalham com a ideia de que existam 4 linhas do tempo no filme: 1 – a turbina não viaja no tempo e ela não cai na casa. 2 – é a linha em que se passa o filme. 3 – Donnie recebe o chamado do coelho mas fica na cama e espera seu fim, para evitar que Gretchen e sua mãe morram. 4 – Donnie não recebe a chamada do coelho e continua dormindo, morrendo em função disso.
            Particularmente, não gosto dessa teoria porque para trabalhar com ela temos que aceitar que a historia é um eterno looping temporal, algo que não faz muito sentido (pelo menos pra mim), uma vez que o livro da vovô morte fala que, caso o objeto não seja devolvido para seu tempo real, há um colapso no tempo, gerando o fim do mundo. Conseqüentemente, se Donnie não sai da cama, ele não apenas morre como não pode evitar o fim do mundo anunciado pelo coelho, fazendo com que seja impossível existir uma terceira linha do tempo.
            Entendo que há no filme apenas duas linhas temporais, a primaria e a tangente. Com a abertura do portal o tempo primário entra em um “modo de espera” e o tangente começa a agir, quando o tangente é resolvido o primário volta do momento em que parou. A meu ver, quando o universo tangente é acionado, uma força superior também surge como forma de manutenção (Deus? talvez), sendo assim, tudo que ocorrer dentro daquele espaço de tempo já está previamente programado e não pode ser alterado. Isso explica o espectro que sai do peito dos personagens, confirmando que o destino deles já está previamente traçado: eles apenas o seguem inconscientemente, do mesmo modo que os manipulados vivos agem sempre em “beneficio” do receptor.

Wake up…
(Spoiler)



            Tudo leva a crer que Roberta Sparrow (vovó morte) assim como Donnie, foi uma receptora em algum momento da sua vida. Isso explica tanto o seu conhecimento sobre o assunto, que a torna capaz de escrever um livro com as informações necessárias, quanto a sua loucura. Apesar disso, mesmo com seu jeito peculiar, ela ainda está viva 40 anos depois dos eventos que presenciou (tendo em vista que seu livro foi escrito em 1944 e o filme se passa em 88).
            Consideradas essas coisas, eu descarto a teoria de que Donnie precisa morrer para reestabelecer a ordem. Na verdade, entendo a morte dele como uma forma de ele proteger a vida das pessoas que ele ama (ou pelo menos não se envolver), uma vez que as suas ações no universo tangente resultaram na morte de sua namorada, irmã e mãe, então ele acaba temendo que sua própria existência possa colocar as pessoas ao seu redor em risco. Mas, ao mesmo tempo, eu penso na questão da escolha, porque ao escolher a morte ele renuncia todo o resto e lava as mãos para os outros problemas que ele tem consciência, como a questão da pedofilia.

Why are you wearing that stupid man suit?
           
            Sei que escrevi muito, tentando explicar alguns detalhes e dar meu ponto de vista para compreender toda essa brisa de viagem no tempo. E também sei que provavelmente minha opinião possa não valer nada e que existam explicações muito melhores por aí, mas estamos aqui para discutir então pode comentar la embaixo o que você achou (inclusive que achou um lixo). Mas antes de tudo há um detalhe básico que precisa ser levado em conta e que muitos se esquecem: O DONNIE É LOUCO… BIRUTA… LÊLÉ DA CUCA…. NÃO BATE BEM… PIRADO… (COLOQUE SEU SINONIMO DE LOUCURA AQUI)…
            O filme já começa com a informação de que Donnie é louco e parou de tomar seus remédios. Portanto, por que você tá levando essa brisa de viagem no tempo tão a sério? Pode desconsiderar tudo que eu escrevi até agora, tudo isso deve ser só mais um pesadelo do garoto, por isso você nunca vai encontrar explicações.           


The Bunnyside

            O livro Donnie Darko foi recebido em parceria com a Darkside Books, e é obrigatório pra qualquer fã do filme. Não, o livro não vai te dar explicações e nem vai resolver os dilemas que eu tentei solucionar nessa resenha, mas é uma ótima ferramenta para te ajudar a pensar no filme. Além do roteiro original do filme, que é bem interessante pra perceber como é o projeto antes de ir pras telas, o livro conta com um prefácio do Jake Gyllenhaal, em que ele diz que a Briteny Spears é gostosa fala brevemente sobre o filme e seu entendimento dele. Também tem uma entrevista bem completa com o Richard Kelly (diretor e roteirista) em que descobrimos diversas informações tanto do filme quanto da pré e da pós-produção, além de descobrirmos como surgiram algumas ideias contidas na película, algo que é bem legal pra compreender a visão do artista sobre sua obra. Por fim, temos alguns trechos do livro “A filosofia da viagem no tempo” que o Donnie lê ao longo do filme, algo essencial para analisar as teorias envolvidas ali, ainda mais se você não assistiu a versão do diretor.
            A parte física do livro é tão bonita quanto os outros livros da editora. O livro acompanha dois marcadores de pagina: um em forma de avião e o outro é a fitinha de cetim grudada na costura. Temos também várias imagens do filme ao longo do livro e, logo no começo, a letra da musica tema da obra, “The Killing Moon” do Echo and the Bunnymen. Os textos seguem uma diagramação padrão, mas a parte que fala sobre “A filosofia da viagem no tempo” tem um estilo próprio, como se as paginas reproduzissem a xerox de um livro antigo.

O que eu faço se eu escutar um coelhão pedindo pra sair da cama?

            Procure um psiquiatra o mais rápido possível, antes que você acredite estar viajando no tempo.
            O filme, apesar de não ser tão velho assim, já é um clássico que até hoje gera discussões e diariamente surgem novas teorias a respeito dele porque, apesar de tudo, a interpretação depende muito de quem assiste e cada um se prende a algum detalhe especifico. Apesar de essa resenha já estar gigante, eu poderia escrever muito mais paginas sobre a obra, tendo em vista que não falei sobre a psiquiatra, sobre outro Frank citado pelo pai de Donnie (que não parece estar ali por acaso), etc. Mas vamos parar por aqui.
            Sua trilha sonora é fantástica e toda a ambientação consegue transmitir o que era os anos 80 nos EUA, tanto o que há de bom quanto o que há de ruim.
            Em poucas palavras, eu diria que é um filme recomendado pra qualquer um que goste de ficar dias pensando e discutindo sobre o que assistiu. Caso você busque respostas prontas e filmes fechados, passe longe desse coelho do mal.
            Já o livro eu recomendo pra quem já gosta do filme. Sim, se você não ver o filme e ler o roteiro você irá entender, mas a experiência vai ser completamente diferente, pois você perderá muito do que o filme tenta passar – ambientação, sons, reações, expressões. Quem já conhece a película acaba aproveitando muito mais a leitura, usando-a como uma forma de revisitar a historia e prestar atenção em detalhes antes ignorados, além de se aproximar um pouco do diretor com a entrevista.
            Ja viu Donnie? Gostou? Abrace o coelho!!!


5 comentários:

  1. Provavelmente um dos posts mais completos sobre Donnie Darko <3 Parabéns pelo cuidado :DDD

    Abração!

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    1. Obrigado Raquel, fico feliz que tenha gostado ;)
      Donnie Darko é uma daquelas obras que merecem uma atenção especial.

      Abraços

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  2. Parabéns pelo post, está excelente e super completo! Eu comentei sobre o livro mas bem superficialmente, eu acho que não faria um post desses pois as chances de eu escrever e ninguém entender são altíssimas! hahah
    Achei sensacional ler o roteiro, e algo nele que gostei foi o fato de a psicologa *****SPOILER*********
    dizer que os remédios eram placebo. E confesso que fiquei alegre de ver tantas referencias ao Stephen King durante a entrevista e o roteiro.
    Até mais!

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    1. Brigado Barbara
      Eu tenho um problema em comentar superficialmente, quando eu começo a escrever não consigo parar enquanto não falar de tudo que eu quero. Nessa eu tive que me segurar pq tinha muito mais coisa pra abordar mas já tava bem grande hahah.
      Quando eu comecei a escrever fiquei com medo de ficar confuso, mas no geral acho que da pra entender, espero pelo menos =p

      Sim, acho que só pelas partes do consultório da pra tirar uma analise diferente do filme, mas é algo que não me atrevo por enquanto. Isso deixa qualquer fã de King feliz.

      Depois vou lá ler a sua resenha :)
      Até

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  3. Oi, Victor! Eu não fiz resenha não, só comentei sobre ele em um post mesmo... E o seu não ta confuso, a menos que a pessoa nunca tenha assistido Donnie Darko! Hahahahajhahahaj
    Até mais!

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